sábado, 7 de julho de 2018

O Ídolo

E um belo dia a deusa dos ventos beija o pé do homem, o maltratado, desprezado pé, e desse beijo nasce o ídolo do futebol. Nasce em berço de palha e barraco de lata e vem ao mundo abraçado a uma bola. Desde que aprende a andar, sabe jogar. Quando criança alegra os descampados e os baldios, joga e joga e joga nos rimos dos subúrbios até que a noite cai e ninguém mais consegue ver a bola, e quando jovem voa e faz voar nos estádios. Suas artes de malabarista convocam multidões, domingo após domingo, de vitória em vitória,  de ovação com ovação. A bola o procura, o reconhece, precisa dele. No peito de seu pé, ela descansa e se embala. Ele lhe dá brilho e a faz falar, e neste diálogo entre os dois, milhões de mudos conversam. Os Zé Ninguém, os condenados a serem para sempre ninguém, podem sentir-se alguém por um momento, por obra e graça desses passes devolvidos num toque, essas fintas  que desenham zês na grama, esses golaços de calcanhar ou de bicicleta: quando ele joga, o time tem doze jogadores. 
-Doze? Tem quinze! Vinte! 
A bola ri, radiante, no ar. Ele a amortece, a adormece, diz galanteios, dança com ela, e vendo essas coisas nunca vistas, seus adoradores sentem piedade por seus netos ainda não nascidos, que não estão vendo o que acontece. Mas o ídolo é ídolo apenas por um momento, humana eternidade, coisa de nada; e quando chega a hora do azar para o pé de ouro, a estrela conclui sua viagem do resplendor à escuridão. Esse corpo está com mais remendos que roupa de palhaço, o acrobata virou paralítico, o artista é uma besta:
- Com a ferradura, não! 
A fonte da felicidade pública se transforma no para-raios do rancor público:
- Múmia! 
As vezes, o ídolo não cai inteiro. E às vezes, quando se quebra, a multidão o devora aos pedaços.
(de Eduardo Galeano)

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Fim do Jogo

Não foi do jeito que a torcida esperava. 
O Brasil está fora da Copa do Mundo. 
Nesta sexta-feira, a seleção brasileira acabou sucumbindo a Bélgica, foi derrotada por 2 a 1 e está eliminada da competição. 
A equipe europeia vai para a semifinal.
Ora, quem acreditava piamente que o Brasil era o favorito para o título deve acordar e lembrar que todas as outras equipes também sabem jogar e querem muito continuar sob os holofotes.
Um país que enaltece apenas um jogador como o melhor, o "maestro" indiretamente menospreza os demais. Cai, cai Neymar....ainda é o mês de julho, mês das festas onde os balões coloridos sobem iluminado os céus e nessa toada o time da amarelinha cai diante de uma equipe com garra, sangue nos olhos, vontade de ganhar e sentir o gosto da possibilidade de chegar a final de um campeonato.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

O Goleiro

Também chamado de porteiro, guardametas, arqueiro, guardião, golquíper ou guarda-valas,  mas poderia muito bem ser chamado de mártir, vítima, saco de pancadas, eterno penitente ou favorito das bofetadas. Dizem que onde ele pisa, nunca mais cresce a grama. 
É um só. Está condenado a olhar a partida de longe. Sem se mover da meta aguarda sozinho, entre as três traves, o fuzilamento. Antigamente usava uniforme preto, como o árbitro. Agora o árbitro já não está disfarçado de urubu e o arqueiro consola sua solidão com fantasias coloridas. 
Não faz gols. Está ali para impedir que façam. O gol, festa do futebol: o goleador faz alegrias e o goleiro, o desmancha prazeres, as desfaz. 
Carrega nas costas o número um. Primeiro a receber? Primeiro a pagar. O goleiro sempre tem a culpa. E, se não tem, paga do mesmo jeito. Quando qualquer jogador comete um pênalti, quem acaba sendo castigado é ele: fica ali, abandonado na frente do carrasco, na imensidão da meta vazia. E quando o time tem um dia ruim, quem paga o pato é ele, debaixo de uma chuva de bolas chutadas, expiando os pecados alheios. 
Os outros jogadores podem errar feio uma vez, muitas vezes, mas se redimem com um drible espetacular, um passe magistral, um tiro certeiro. Ele, não. A multidão não perdoa o goleiro. Saiu em falso? Catando borboleta? Deixou a bola escapar? Os dedos de aço se fizeram de seda? Com uma só falha, o goleiro arruína uma partida ou perde um campeonato, e então o público esquece subitamente todas as suas façanhas e o condena à desgraça eterna. Até o fim de seus dias, será perseguido pela  maldição.
(de Eduardo Galeano)

quarta-feira, 4 de julho de 2018

O Jogador

Corre, ofegando, pela lateral. De um lado o esperam os céus da glória; do outro, os abismos da ruína.
O bairro tem inveja dele: o jogador profissional salvou-se da fábrica ou do escritório, tem quem pague para que ele se divirta, ganhou na loteria. Embora tenha que suar como um regador, sem direito a se cansar nem a se enganar, aparece nos jornais e na televisão, as rádios falam seu nome, as mulheres suspiram por ele e os meninos querem imitá-lo. Mas ele, que tinha começado jogando pelo prazer de jogar, nas ruas de terra dos subúrbios, agora joga nos estádios pelo dever de trabalhar e tem a obrigação de ganhar ou ganhar.
Os empresários podem comprá-lo, vendê-lo, emprestá-lo; e ele se deixa levar pela promessa de mais lama e mais
dinheiro. Quanto mais sucesso faz, e mais dinheiro ganha, mais está preso. Submetido a uma disciplina militar, sofre todo dia o castigo dos treinamentos ferozes e se submete aos bombardeios de analgésicos e às infiltrações de cortisona que esquecem a dor e enganam a saúde. Na véspera das partidas importantes, ele, preso num campo de concentração onde faz trabalhos forçados, come comidas sem graça, se embebeda com água e dorme sozinho.
Nas outras profissões humanas, o ocaso chega com a velhice, mas o jogador de futebol pode ser velho aos trinta anos. Os músculos se cansam cedo:
Esse cara não faz um gol nem ladeira abaixo.
— Esse aí? Nem se amarrarem as mãos do goleiro.
Ou antes dos trinta, se uma bolada fizer que desmaie de mau jeito, ou o azar lhe estourar um músculo, ou um
pontapé lhe quebrar um desses ossos que não têm conserto. E um belo dia o jogador descobre que jogou a vida numa só cartada e que o dinheiro evaporou-se, e a fama também. A fama, senhora fugaz, não costuma deixar nem uma cartinha de consolo.


(de Eduardo Galeano)

terça-feira, 3 de julho de 2018

Em tempos de Copa de Mundo

 O futebol (de Eduardo Galeano)
 
A história do futebol é uma triste viagem do prazer ao dever. Ao mesmo tempo em que o esporte se tornou indústria, foi desterrando a beleza que nasce da alegria de jogar só pelo prazer de jogar. Neste mundo do fim de século, o futebol profissional condena o que é inútil, e é inútil o que não é rentável. Ninguém ganha nada com essa loucura que faz com que o homem seja menino por um momento, jogando como o menino que brinca com o balão de gás e como o gato brinca com o novelo de lã: bailarino que dança com uma bola leve como o balão que sobe ao ar e o novelo que roda, jogando sem saber que joga, sem motivo, sem relógio e sem juiz.
O jogo se transformou em espetáculo, com poucos protagonistas e muitos espectadores, futebol para olhar, e o espetáculo se transformou num dos negócios mais lucrativos do mundo, que não é organizado para ser jogado, mas para impedir que se jogue. A tecnocracia do esporte profissional foi impondo um futebol de pura velocidade e muita força, que renuncia à alegria, atrofia a fantasia e proíbe a ousadia.
Por sorte ainda aparece nos campos, embora muito de vez em quando, algum atrevido que sai do roteiro e comete o disparate de driblar o time adversário inteirinho, além do juiz e do público as arquibancadas, pelo puro prazer do corpo que se lança na proibida aventura da liberdade.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Caracas....depois de 8 anos, VOLTEI !!!!

Oii
Muitas coisas mudaram nesses anos, mas duas delas foram dramáticas.
A ida da minha filha Georgia para outro estado, foi jogar e viver a sua maneira e volta e meia retorna para casa matar a saudade!! Morri de saudades e sobrevivi, graças a internet que me possibilitou os bate papos e visualizar o seu dia a dia.
E minha cirurgia cardíaca. Morri, mas renasci com um marca-passo potente, show e moderninho (tamanho de uma moeda de 1 real).
Postei esse textinho para saber se eu ainda levava jeito para a "coisa".
Tantas ações boas ficaram para trás, acredito que não valha a pena mencionar no blog, mas acredito que daqui para frente postarei minhas atividades peculiares, pois como estou fora de sala de aula, meu envolvimento com alunos agora é via Coordenação Pedagógica.
Tenho um roteiro pronto na minha cabeça.....textos legais sobre eu e meus ex e atuais alunos. Histórias bacana e outras nem tanto!!!
Provavelmente será uma história ou um acontecimento, sempre semanal, pois tudo que é demais enjoa e perde a graça e a curiosidade.
Até a próxima.
Paz e bem. Viva!!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

PÁTRIA DE CHUTEIRAS

Última semana para ver camisas históricas das Copas no Memorial

Os curitibanos podem ver até domingo (18) no Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem, a camisa que Cafu usou na final da Copa do Mundo de 2002, na conquista do Penta, aquela que o capitão da Seleção escreveu 100% Jardim Irene. Ou a camisa da Itália que Baggio usou quando perdeu o pênalti na final da Copa de 94, contra o Brasil.Esta e outras camisas históricas estão na exposição Pátria de Chuteiras, com entrada franca, das 9h às 12h e das 13h às 18h, de segunda a sexta, e de 9h às 15h nos sábados e domingos.
A exposição, trazida pela Prefeitura, é organizada pela Fundação Cafu e pela Associação dos Campeões Mundiais, com o objetivo de contar a história de todas as Copas do Mundo. Também estão expostas fotografias dos Mundiais, além de chuteiras como as que Puskas, da Hungria, usou no Mundial de 54 e as chuteiras que Kaká, Robinho, Luiz Fabiano e Lucio usaram nas Eliminatórias de 2010.
Quem já visitou, gostou do que viu. Guiomar Prulik, 54 anos, acompanha a Seleção Brasileira desde a Copa do Mundo de 70 e ficou emocionado ao ver de perto camisas históricas de Copas do Mundo, o que só viu pela televisão. "Como brasileiro, é um prazer estar presenciando essa história. E é difícil ver algo assim e, principalmente, de graça", afirma Guiomar.
A camisa amarela do Brasil usada na Copa de 94, no jogo entre Brasil e Itália, encantou Saul Felipe, 18 anos. "É uma exposição diferente, não a mesma coisa de sempre. É muito legal ver essas camisas antigas. Sinto que fiquei um pouco mais perto dos meus ídolos do futebol. É um pouco deles que está aqui", afirmou Saul.
Lívia Maria Lopes aproveitou uma folga no trabalho e foi visitar a exposição. Apesar de não acompanhar o dia a dia do futebol brasileiro, no período de Copa do Mundo faz um esforço para assistir aos jogos do Brasil, Inglaterra, Alemanha e Argentina."Normalmente, a gente vê exposições de arte e essa aqui é sobre um esporte e com um enfoque histórico. Achei a exposição diferente e muito legal", afirmou. Lívia adorou as camisas antigas. "Quando olhamos pra elas, podemos ver que elas têm uma história, podemos sentir a energia que vem das camisas, pensar o que os jogadores estavam passando durante o jogo", disse.
A exposição, aberta dia 24 de maio pelo prefeito Luciano Ducci e pelos campeões mundiais Cafu, Marcio Santos, Felix, Edu e Pepe, marca a passagem da Seleção por Curitiba, a Copa da África do Sul e também a Copa 2014, que terá Curitiba como uma das sedes."Curitiba será sede da Copa do Mundo Fifa de 2014 e a cidade já está se preparando com entusiasmo e seriedade para este grande evento do futuro próximo", diz o prefeito Luciano Ducci. "Neste momento de alegria e otimismo, é fundamental também olharmos para o passado, valorizando sempre a história do futebol e os seus protagonistas, principalmente os que vestiram a camisa de nossa Seleção".
Decoração - Curitiba se enfeitou para receber a Seleção Brasileira e acompanhar os jogos da Copa da África do Sul. O calçadão da Rua XV foi decorado com lanternas verdes e amarelas e flâmulas nos 141 postes da rua relembrando os anos que o Brasil foi campeão. Todas as flores do calçadão foram substituídas por flores amarelas.
O Bondinho da XV foi decorado em verde e amarelo e ganhou caricaturas dos jogadores da Seleção e do técnico Dunga.A Praça Osório ganhou uma estátua de um jogador feita de recorte de chapa de aço. Ao lado, uma calçada de mármore, com os nomes dos jogadores que ganharam os cinco mundiais.
O chafariz da Praça Santos Andrade foi pintado artisticamente, de forma a lembrar a bandeira do Brasil. As luzes da estufa do Jardim Botânico estão em verde e amarelo.
A pintura no Bondinho da XV chamou a atenção de Eloísa Souza, que passeava com a neta Briana pelo calçadão. "Achei que ficou muito legal. Estou tentando descobrir quem é cada jogador, mas por enquanto só adivinhei dois", brincou Briana. "Com certeza voltaremos aqui para tirar algumas fotos", afirmou Eloísa. As crianças João Guilherme e Julia Fernanda também estavam animadas com o tema da Copa no Bondinho. E não perderam tempo em tirar diversas fotos. "Gostei. Ficou muito bonito", disse Julia.
Serviço:
Exposição A Pátria de Chuteiras
Local: Memorial de Curitiba - Rua Claudino dos Santos, 79 - Largo da Ordem, Centro
Data: até 18 de julho
Horário: terça a sexta, das 9h às 12h - das 13h às 18h
Sábados e domingos, das 9h às 15h

sábado, 1 de maio de 2010

MALABARES.....

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Kit 3 Bolas
R$ 20,00
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Devil Stick / Flower de Fogo
R$ 85,00
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Swing Poi De Luz - LED Poi
R$ 50,00
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Contato 100 mm Resina
R$ 85,00
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Bastão Chinês (Flower Stick)
R$ 25,00
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Cubo Mágico Simples
R$ 25,00
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Flower Stick Brilha no Escuro
R$ 55,00
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Kit 3 Aros
R$ 60,00
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Swing Poi de Fogo
R$ 85,00
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Diabolo 107mm + Instruções
R$ 60,00
R$ 49,99
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Swing Flag Bandeira + Instruções
R$ 40,00
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Fower Stick Holográfico
R$ 40,00
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Claves Multicoloridas
R$ 75,00
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Kit 3 cordas
R$ 13,00
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Swing Poi Grd Flur- Fita Olímpica
R$ 20,00
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Swing Poi Pró Nylon + Instruções
R$ 45,00
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Swing Poi Flur + Instruções
R$ 25,00
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Devil Stick Texturizado PVC
R$ 40,00
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Swing Poi Pró + Instruções
R$ 35,00
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Baqueta Diabolo Alumíno
R$ 25,00

ARTE CIRCENSE

HISTÓRIA DO CIRCO

Pode-se dizer que as artes circenses surgiram na China, onde foram descobertas pinturas de quase 5.000 anos em que aparecem acrobatas, contorcionistas e equilibristas. A acrobacia inclusive era uma forma de treinamento para os guerreiros de quem se exigia agilidade, flexibilidade e força. Com o tempo, a essas qualidades se somou a graça, a beleza e a harmonia.
Em 108 a.C. houve uma grande festa em homenagem a visitantes estrangeiros, que foram brindados com apresentações acrobáticas surpreendentes. A partir daí, o imperador decidiu que todos os anos seriam realizados espetáculos do gênero durante o Festival da Primeira Lua. Até hoje os aldeões praticam malabarismo com espigas de milho e brincam de saltar e equilibrar imensos vasos nos pés.
Nas pirâmides do Egito existem pinturas de malabaristas e paradistas. Nos grandes desfiles militares dos faraós se exibiam animais ferozes das terras conquistadas, caracterizando os primeiros domadores.
Na Índia, os números de contorção e saltos fazem parte dos milenares espetáculos sagrados, junto com danças, música e canto.
Na Grécia as paradas de mão, o equilíbrio mão a mão, os números de força, as paradas de mão e o contorcionismo eram modalidades olímpicas. Os sátiros faziam o povo rir, dando continuidade à linhagem dos palhaços...
No ano 70 a.C., em Pompéia, havia um anfiteatro destinado a exibições de habilidades incomuns.
O Circo Máximo de Roma apareceu pouco depois, mas foi destruído em um incêndio. Em 40 a.C., no mesmo local foi construído o Coliseu, onde cabiam 87 mil espectadores. Lá eram apresentadas excentricidades como homens louros nórdicos, animais exóticos, engolidores de fogo e gladiadores, entre outros. Porém, entre 54 e 68 d.C., as arenas passaram a ser ocupadas por espetáculos sangrentos, com a perseguição aos cristãos, que eram atirados às feras, o que diminui o interesse pelas artes circenses.
Os artistas passaram a improvisar suas apresentações em praças públicas, feiras e entradas de igrejas. Durante séculos, em feiras populares, barracas exibiram fenômenos, habilidades incomuns, truques mágicos e malabarismo.
No século XVIII, vários grupos de saltimbancos percorriam a Europa, especialmente na Inglaterra, França e Espanha. Eram freqüentes as exibições de destreza a cavalo, combates simulados e provas de equitação.


O primeiro circo europeu moderno, o Astley's Amphitheatre, foi inaugurado em Londres por volta de 1770 por Philip Astley, um oficial inglês da Cavalaria Britânica. O circo de Astley tinha um picadeiro com uma espécie de arquibancada perto. Construiu um anfiteatro suntuoso e fixo, pois ficaria permanentemente no mesmo lugar. Organizou um espetáculo eqüestre, com rigor e estrutura militares, mas percebeu que para segurar o público, teria que reunir outras atrações e juntou saltimbancos, equilibristas, saltadores e palhaço. O palhaço do batalhão era um soldado campônio, que acaba sendo o clown e que em inglês, origina de caipira. O palhaço não sabia montar, entrava no picadeiro montado ao contrário, caía do cavalo, subia de um lado, caía do outro, passava por baixo do cavalo. Como fazia muito sucesso, começaram a se desenvolver novas situações. Ao longo dos anos, Astley acrescentou saltos acrobáticos, dança com laços e malabarismo.
Este primeiro circo funcionava como um quartel: os uniformes, o rufar dos tambores, as vozes de comando para a execução dos números de risco. O próprio Astley dirigia e apresentava o espetáculo, criando assim, a figura do mestre de cerimônias.
Seu espetáculo foi visto por gente de todo mundo, pois Londres era muito visitada. E em 50 anos, houve um rápido desenvolvimento do circo no mundo.
O termo circus foi utilizado pela primeira vez em 1782, quando o rival de Astley, Charles Hughes, abriu as portas do Royal Circus. Em princípios do século XIX havia circos permanentes em algumas das grandes cidades européias. Existiam, além disso, circos ambulantes, que se deslocavam de cidade em cidade em carretas cobertas.


John Bill Ricketts, inglês e aluno de Hughes, levou o circo aos Estados Unidos em 1792, tendo excursionado pelo nordeste americano. Seu circo foi destruído em um incêndio, fazendo-o retornar para a Inglaterra, aonde não chegou, pois o navio em que viajava afundou em uma tempestade.
William Cameron Coup foi o primeiro a fazer um espetáculo circense de grandes dimensões, para uma platéia de mais de mil pessoas, em 1869, com espetáculo em dois picadeiros simultaneamente. Dois anos depois, associou-se a Phineas T. Barnum, um famoso apresentador, e abriram um grande circo em Nova York. A propaganda dizia que era “o maior espetáculo da Terra”.
Em 1881, Barnum juntou-se a James Anthony Bailey, fazendo surgir um circo ainda maior, o Barnum and Bailey, com três picadeiros simultâneos.
Em 1884, surgiu a poderosa dinastia circense dos irmãos Ringling, que absorveram, entre outras, a companhia de Barnum e Bailey, e se tornaram a maior organização itinerante do mundo. No entanto, depois da II Guerra Mundial, os custos de montagem e transporte tornaram inviável o traslado de semelhante estrutura.


No Brasil, mesmo antes do circo de Astley, já haviam os ciganos que vieram da Europa, onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades incluíam-se a doma de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos. Há relatos de que eles usavam tendas e nas festas sacras, havia bagunça, bebedeira, e exibições artísticas, incluindo teatro de bonecos. Eles viajavam de cidade em cidade, e adaptavam seus espetáculos ao gosto da população local. Números que não faziam sucesso na cidade eram tirados do programa.
O circo com suas características, em geral itinerante, existe no Brasil a partir dos fins do século XIX. Desembarcavam em um porto importante, faziam seu espetáculo partiam para outras cidades, descendo pelo litoral até o rio da Prata, indo para Buenos Aires.
Instalando-se na periferia das grandes cidades e voltado para as classes populares, sua modernização não se deu em termos de espaços e equipamentos: investe no elemento humano, suas destrezas, habilidades e criatividade. Por isso, os palhaços são as figuras centrais, dependendo deles o sucesso do circo.
O circo brasileiro tropicalizou algumas atrações. O palhaço brasileiro falava muito, ao contrário do europeu, que era mais mímico. Era mais conquistador e malandro, seresteiro, tocador de violão, com um humor picante. O público também apresentava características diferentes: os europeus iam ao circo apreciar a arte; no Brasil, os números perigosos eram as atrações: trapézio, animais selvagens e ferozes.
Segundo Alice Viveiros de Castro, atualmente existem mais de 2.000 circos espalhados pelo Brasil, sendo aproximadamente 80 médios e grandes, com trapézio de vôos, animais e grande elenco. Estima-se um público anual de 25 milhões de espectadores. Entre os problemas enfrentados nos dias de hoje estão os terrenos caros e há cidades que não permitem a montagem de circos, pois seus prefeitos temem estes “forasteiros”.


Atualmente, paralelamente aos circos itinerantes e tradicionais que ainda existem, a arte circense também se aprende em escolas. Por uma mudança de valores, muitos circenses colocaram seus filhos para estudar e fazer um curso universitário. As novas gerações estão trabalhando mais na administração dos circos.
Surge um novo movimento, que pode ser chamado de Circo Contemporâneo. Não há uma data precisa do seu surgimento, mas pode-se dizer que o movimento começou no final dos anos 70, em vários países simultaneamente. Na Austrália, com o Circus Oz (1978), e na Inglaterra, com os artistas de rua fazendo palhaços, truques com fogo, andando em pernas de pau e com suas mágicas.
Na França, a primeira escola de circo é a Escola Nacional de Circo Annie Fratellini. Annie era descendente da maior família de palhaços franceses, os Fratellini. A escola surge com o apoio do governo francês, em 1979. Ligados à escola ou não, começam a surgir vários grupos.
No Canadá, os ginastas começaram a dar aulas para alguns artistas performáticos e a fazer programas especiais para a televisão e em ginásios em que os saltos acrobáticos eram mais circenses. Em 1981, criou-se a primeira escola de circo para atender à demanda dos artistas performáticos.
Em 1982, surge em Québec o Club des Talons Hauts, grupo de artistas em pernas de pau, malabaristas e pirofagistas. É esse grupo que em 1984 realiza o primeiro espetáculo do Cirque du Soleil. Em decorrência do grande sucesso no Canadá, eles recebem apoio do governo para a primeira turnê nos Estados Unidos. A segunda turnê, em 1990, é assistida por 1.300.000 espectadores no Canadá e excursiona por 19 cidades americanas. Surge a grande empresa de espetáculos, que atualmente está em cartaz com oito espetáculos diferentes no mundo, em três continentes, com mais de 700 artistas contratados.
Voltando um pouco na história, é importante mencionar a influência da ex-URSS. Em 1921, o novo governo soviético resolve criar uma escola de circo e convidam o prestigiado diretor de teatro Vsevolod Meyherhold para dirigi-la. O contato entre os tradicionais do circo e a vanguarda do teatro resulta na criação de uma escola que coloca o circo num patamar de arte. Dança clássica e teatro fazem parte do currículo. É criada uma forma de espetáculo com temas e uma apresentação inteiramente novas. São criados novos aparelhos, diretores são chamados para dirigir os espetáculos, músicos fazem composições especiais e sob medida.


A primeira escola que se instalou no Brasil chamava-se Piolin, em São Paulo, no estádio do Pacaembu (1977). Em 1982, surgiu a Escola Nacional de Circo, no Rio de Janeiro, onde jovens de todas as classes sociais têm acesso às técnicas circenses. Formados, os ex-alunos vão trabalhar nos circos brasileiros ou no exterior, ou formam grupos que se apresentam em teatros, ginásios e praças.
Atualmente, a Intrépida Trupe, os Acrobáticos Fratelli, os Parlapatões, Patifes e Paspalhões, a Nau de Ícaros, o Circo Mínimo, o Circo Escola Picadeiro, o Linhas Aéreas e o Teatro de Anônimo, entre outros, formam o Circo Contemporâneo Brasileiro.

A história de um mito do Circo !

George Savalla Gomes, o Carequinha, nasceu em Rio Bonito, RJ, em 18 de julho de 1915. A mãe, aramista e trapezista, sentiu as dores do parto em cima do trapézio. Pouco tempo depois deu a luz a Carequinha, ali mesmo dentro do circo. Criado em uma tradicional família circense, não podia ter outro destino. Começou a trabalhar como palhaço aos cinco anos de idade e nunca mais parou, passando por vários circos nacionais e até um internacional, o Circo Sarrazani.
Hoje é um representante vivo da leva de palhaços marcantes do Brasil. Ironicamente George tem uma vasta cabeleira, que faz questão de pintar e manter bem penteada, numa prova de extrema vaidade. O apelido foi dado pelo padrasto, responsável pela peruca careca que obrigou o enteado a usar.
Carequinha foi o primeiro artista circense a trabalhar na televisão, na TV Tupi, onde ficou durante muito tempo. Foi o inventor do que seriam os programas de auditório. Como estava acostumado a trabalhar com o público, pediu ao diretor de seu programa para colocar uma platéia de crianças com seus pais para que seu show fosse mais real, o que acabou tornando-o uma personalidade de projeção nacional.
Sempre se deu muito bem com os negócios e foi pioneiro no marketing pessoal. O resultado disso, aliado ao talento nato, fez o artista gravar 26 discos que venderam 2 milhões de cópias, alavancar a venda de produtos infantis que tinham a sua marca, fazer cinema e ainda conquistar vários prêmios e homenagens pelo País.
Querido principalmente pelo público infantil, George ainda faz shows em festas infantis. E ao contrário de seus famosos companheiros, que morreram na miséria, está bem financeiramente. Mora numa casa confortável em São Gonçalo e é casado há 55 anos com a mesma mulher. A amada de longa data é uma professora que ele conheceu numa ocasião em que seu circo estava em Poços de Caldas. Apaixonada, largou tudo para casar e acompanhá-lo pelo Brasil todo. O palhaço tem quatro filhos, cinco netos e dois bisnetos.
(compilado e modificado de textos da pesquisadora Alice Viveiros de Castro e do livro O Circo no Brasil – Antônio Torres)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

VÔLEI DE PRAIA


O Voleibol de Praia (conhecido também como vôlei de praia) é um desporto praticado na areia da praia, numa quadra dividida em duas metades por uma rede. Cada uma das equipes tenta fazer a bola passar sobre a rede, de forma a cair dentro do campo dos adversários. É um desporto muito popular em diversos países, nomeadamente no Brasil e nos Estados Unidos da América.
Nos diversos campeonatos realizados por todo o mundo, há modalidades para equipes de dois a quatro atletas. Nos Jogos Olímpicos apenas se disputa a modalidade com equipes de dois atletas,nas versões masculina e feminina.

História

O voleibol de praia evoluiu a partir dos jogos de voleibol disputados socialmente na praia de Santa Mônica na Califórnia, EUA, na década de 1920, tendo chegado à Europa na década seguinte.
Apesar disso, temos notícia da prática do Vôlei de Praia nas areias da antiga Praia do Caju no Rio de Janeiro nos anos de 1950 por membros da Polícia do Exército e remadores do São Cristóvão de Futebol e Regatas.
Na década de 1940, disputavam-se dois torneios amadores nas praias de Santa Mônica onde mais tarde tentou, sem sucesso, começar um campeonato profissional. Ainda em Santa Mônica, durante a década de 1970 começaram a realizar-se alguns torneios profissionais, patrocinados por empresas de cerveja e cigarros.
Em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, o voleibol de praia passou a integrar o programa Jogos Olímpicos. Na categoria feminina, a primeira medalha de ouro na modalidade foi conquistada por uma dupla brasileira, Jacqueline Silva e Sandra Pires, tendo como vice-campeãs as também brasileiras Mônica Rodrigues e Adriana Samuel. A dupla de portugueses Miguel Maia e João Brenha conseguiu duas quartas posições consecutivas, nos jogos de 1996 e de 2000.

Regras

O tamanho da quadra já foi 18 por 9 m, mas atualmente é de 16 por 8 m. Sendo disputado por dois jogadores de cada lado, tem algumas regras diferentes do voleibol tradicional. A bola do voleibol tem o mesmo peso, de 260 a 280 gramas, porém a pressão interna é menor.

1. Ganha o set a equipe que primeiro atingir 21 pontos (pela regra da FIVB, pela CBV são 18 pontos), desde que exista uma diferença mínima de dois pontos sobre a equipe adversária.
2. A invasão por baixo da rede é permitida, desde que não atrapalhe a jogada do rival.
3. Não há substituição de jogadores. É concedido ao jogador machucado cinco minutos de recuperação. Caso ele não se recupere, sua dupla é considerada incompleta.
4. Um contato no bloqueio é considerado como um toque da dupla. A equipe que bloqueou terá o direito a apenas dois outros toques na bola.
5. Cada dupla terá direito a um tempo de trinta segundos em cada set. No voleibol são dois tempos.
6. A defesa "carregada" (quando o jogador retém momentaneamente a bola entre os dedos) é permitida no voleibol de praia somente na defesa de uma bola violenta. A bola pode bater em qualquer ponto do corpo do jogador.
7. O contato simultâneo entre dois jogadores por cima da rede, provocando a chamada "bola presa", não é considerado falta.
8. O companheiro do sacador não poderá impedir a visão do adversário, escondendo a jogada ou a trajetória da bola através de barreira. Se solicitado pelo adversário, ele devera se mover no sentido lateral.
9. O saque pode ser dado de qualquer ponto do fundo da quadra. A área de saque tem oito metros de largura após a linha de fundo.
10. No levantamento existe uma grande diferença em relação ao vôlei de quadra. A bola levantada no vôlei de praia não pode dar um giro em torno de seu eixo, caso haja rotação é caracterizado os dois toques.

quinta-feira, 11 de março de 2010

XADREZ


Xadrez é um jogo de tabuleiro de natureza recreativa e competitiva para dois jogadores ou mais, sendo também conhecido como Xadrez Ocidental ou Xadrez Internacional para distingui-lo dos seus predecessores e de outras variantes da atualidade. A forma atual do jogo surgiu no Sudoeste da Europa na segunda metade do Século XV, durante o Renascimento, depois de ter evoluído de suas antigas origens persas e indianas. O Xadrez pertence à mesma família do Xiangqi e do Shogi e, segundo os historiadores do enxadrismo (ou xadrezismo .), todos eles se originaram do Chaturanga, que se praticava na Índia no Século VI d.C.[1]
O xadrez é um dos jogos mais populares do mundo, sendo praticado por milhões de pessoas em torneios (amadores e profissionais), clubes, escolas, pela Internet, por correspondência e informalmente. Há uma estimativa de cerca de 605 milhões de pessoas em todo o mundo que sabem jogar xadrez e destas, 7,5 milhões são filiadas a uma das federações nacionais que existem em 160 países em todo o mundo.
Características de arte e ciência são encontradas nas composições enxadrísticas e em sua teoria que abrange aberturas, meio-jogo e finais, as fases em que subdividem o transcorrer do jogo. Na terminologia enxadrística, os jogadores de xadrez são conhecidos como enxadristas(ou xadrezistas). O xadrez, por ser um jogo de estratégia e tática, não envolve o elemento sorte. A única exceção, nesse caso, é o sorteio das cores no início do jogo, já que as brancas sempre fazem o primeiro movimento e teriam, em tese, uma pequena vantagem por isso[4]. Essa teoria é suportada por um grande número de estatísticas,embora alguns especialistas não aceitem a existência de tal vantagem.
A partida de xadrez é disputada em um tabuleiro de casas claras e escuras, sendo que, no início, cada enxadrista controla dezesseis peças com diferentes formatos e características. O objetivo da partida é dar xeque-mate (também chamado de mate) no adversário. Teóricos do enxadrismo desenvolveram uma grande variedade de estratégias e táticas para se atingir este objetivo, muito embora, na prática, ele não seja um fato muito comum, já que os jogadores em grande desvantagem ou iminência de derrota têm a opção de abandonar (desistir) a partida, antes de receberem o mate.
As competições enxadrísticas oficiais tiveram início ainda no Século XIX, sendo Wilhelm Steinitz considerado o primeiro campeão mundial de xadrez. Existe ainda o campeonato internacional por equipes realizado a cada dois anos, a Olimpíada de Xadrez. Desde o início do Século XX, duas organizações de caráter mundial, a Federação Internacional de Xadrez e a Federação Internacional de Xadrez Postal vêm organizando eventos que congregam os melhores enxadristas do mundo. O atual campeão do mundo (2007) é o indiano Vishy Anand e a campeã mundial (2008) é a russa Alexandra Kosteniuk.
O enxadrismo foi reconhecido como esporte pelo Comitê Olímpico Internacional em 2001, tendo sua olimpíada específica e campeonatos mundiais em todas as suas categorias.
O Dia Internacional do Enxadrismo é comemorado todos os anos no dia 19 de novembro, data de nascimento de José Raúl Capablanca, considerado um dos maiores enxadristas de todos os tempos e o único hispano-americano a se sagrar campeão mundial. No Brasil, o I Congresso Brasileiro de Cultura e Xadrez instituiu o dia 17 de agosto como o Dia Nacional do Livro de Xadrez.

Regras

Durante uma partida de xadrez, cada enxadrista controla dezesseis peças que podem ser de cor clara ou escura (normalmente brancas e negras), sendo que as brancas devem sempre fazer o primeiro lance. São necessários um tabuleiro com oito fileiras e oito colunas composto por sessenta e quatro casas (sendo metade claras e metade escuras, alternadamente) e um relógio de xadrez que é opcional para disputas não oficiais. Para que o tabuleiro fique corretamente posicionado antes de cada partida, cada enxadrista deve ter um quadrado claro à sua direita.
No transcorrer da partida, quando o rei de um enxadrista é diretamente atacado por uma peça inimiga, é dito que o rei está em xeque. Nesta posição, o enxadrista tem que mover o rei para fora de perigo, capturar a peça adversária que está efetuando o xeque ou bloquear o ataque com uma de suas próprias peças, sendo que esta última opção não é possível se a peça atacante for um cavalo, pois tal peça pode saltar sobre as peças adversárias. O objetivo do jogo é dar xeque-mate ao adversário, o que ocorre quando o rei oponente se encontra em xeque e nenhum lance de fuga, defesa ou ataque pode ser realizado para anular o xeque. Neste caso, ou a peça é capturada (ou tomada) pelo adversário ou o concorrente perdedor tomba o rei, como sinal de desistência. Não existe a obrigatoriedade de o concorrente dizer, em caso de xeque, Xeque, e em caso de xeque-mate, Xeque-mate, ou simplesmente Mate, conforme verificado no artigo "Regras do Xadrez".
O enxadrista ainda dispõe de três lances especiais: o roque que encastela o rei, protegendo-o de ataques inimigos; a captura en passant, quando um peão avançado toma um outro peão oponente que apenas passou pelo primeiro com o seu lance inicial de duas casas; e a promoção, obrigatória ao peão que, ao alcançar a oitava fileira, deve ser promovido a cavalo, bispo, torre ou dama, de mesma cor.

Peças de xadrez

Peças de xadrez, da esquerda para a direita: Rei branco, Torre e Dama negras, Peão branco, Cavalo negro e Bispo branco.
Cada um dos enxadristas dispõem de dezesseis peças: oito peões, dois cavalos, dois bispos, duas torres, um rei e uma dama, sendo que cada tipo de peça possui um movimento característico:
Quando uma peça pode ser movida para uma casa em que está localizada uma peça adversária, esta última pode ser capturada. Assim, a peça a ser jogada move-se para a casa da peça oponente, que é então retirada do tabuleiro. O rei é a única peça que nunca pode ser capturada, uma vez que a partida termina quando ocorre o xeque-mate, ou seja, a iminência da captura do rei.

Movimentos das peças

Cada tipo de peça tem um valor e um movimento diferente. Os movimentos de cada peça são:
Rei: move-se para todas as direções pela vertical, horizontal ou diagonal, mas apenas uma casa por lance.
Dama ou Rainha: é a peça mais poderosa do jogo, uma vez que seu movimento combina o da torre e o do bispo, ou seja, pode mover-se pelas colunas, fileiras e diagonal. Em termos de valor, não é comparável a nenhuma outra peça, a não ser a dama adversária.
Bispo: move-se pela diagonal, sendo que nunca poderá mudar a cor das casas em se encontra, uma vez que movendo-se em diagonal, não lhe é permitido passar para uma diagonal de outra cor. O valor do bispo é considerado ligeiramente superior ao do cavalo, todavia, dependendo da posição no tabuleiro, nem sempre será vantajoso trocá-lo por um cavalo oponente.
Cavalo: movimenta-se em "L" no tabuleiro (duas casas na mesma direção e uma para um lado ou para o outro). O cavalo é a única peça que pode pular sobre as outras, tanto as suas quanto as adversárias, como indo, por exemplo, desde a casa g1 para a casa f3 nos primeiro lances. Comumente se diz que o cavalo move-se "uma casa como torre e uma casa como bispo".
Torre: movimenta-se em direção reta pelas colunas ou fileiras. A torre é considerada uma peça forte, tendo mais valor que bispo e cavalo.
Peão: movimenta-se apenas uma casa para frente e captura outros peões e peças em diagonal. Caso uma peça ou peão fique na frente do peão, será impossível movê-lo. Somente se alguma peça adversária fique na sua diagonal acima, ele poderá capturá-la e mudar de coluna. No primeiro movimento de qualquer peão, ele poderá mover-se uma ou duas casas, a critério do enxadrista. Ao contrário das peças, o peão não mover-se para trás.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Obesidade Infantil e na Adolescência a Consequência e as Doenças


http://fotos.sapo.pt/qHSnuTNY6yWU750eFhin/


Diabetes, hipertensão e outras doenças crónicas relacionadas com a obesidade que prevalecem entre os adultos estão a começar a ser mais comuns entre os jovens.

A percentagem de crianças e adolescentes com excesso de peso ou obesos é agora mais alta do que nunca. Os maus hábitos alimentares e a inactividade são consideradas como causa do aumento da obesidade na juventude.

Predomínio e tendências:

Aproximadamente 30,3% das crianças (dos 6 aos 11 anos) têm excesso de peso e 15,3% são obesas. Entre os adolescentes (dos 12 aos 19 anos) 30,4% têm excesso de peso e 15,5% são obesos.

O excesso de peso durante a infância e adolescência é prenúncio de excesso de peso na idade adulta. As crianças com excesso de peso, entre os 10 e os 14 anos, com pelo menos um dos pais obeso ou com excesso de peso, são referenciados como tendo 79% de probabilidades de que o excesso de peso se mantenha quando adultos.

Género:

A prevalência do excesso de peso é mais elevada nos rapazes (32,7%) do que nas raparigas (27,8%). Nos adolescentes, a prevalência do excesso de peso é quase a mesma (30,2%) para o sexo feminino do que para o sexo masculino (30,5%).
Efeitos na saúde:

Muitos efeitos adversos na saúde estão relacionados com o excesso de peso verificado entre as crianças e adolescentes. O excesso de peso na infância e, particularmente, na adolescência, está relacionado com o aumento da morbidez e da mortalidade mais tarde.

Asma:

Está reportado que a prevalência do excesso de peso é significativamente mais elevada entre as crianças e adolescentes com asma, desde a asma moderada à severa, quando comparada com outros grupos.

Diabetes (tipo 2):

A diabetes do tipo 2 aumentou drasticamente, num curto período, entre as crianças e os adolescentes.
O aumento paralelo da obesidade entre as crianças e os adolescentes é reportado como sendo o factor mais significativo para a subida da diabetes. A diabetes de tipo 2 é predominante entre os jovens Afro-Americanos e Hispânicos, com um índice particularmente elevado entre os descendentes de Mexicanos.

Hipertensão:

Descobriu-se que os níveis persistentemente elevados da pressão sanguínea ocorrem cerca de 9 vezes com mais frequência entre as crianças e os adolescentes obesos (dos 5 aos 18 anos) do que nos não obesos.

Complicações ortopédicas:

Entre as crianças e jovens que estão em processo de crescimento, os ossos e as cartilagens não são suficientemente fortes para suportar o excesso de peso. Como resultado, ocorrem diversas complicações ortopédicas entre as crianças e os adolescentes obesos. Nas crianças com menos idade o excesso de peso pode conduzir ao encurvamento e ao crescimento excessivo dos ossos das pernas. Peso a mais a sobrecarregar as ancas pode causar dor e limitar a capacidade de movimentos. Entre 30 e 50 por cento das crianças nestas condições têm excesso de peso.

Efeitos psico-sociais e estigma:

As raparigas caucasianas, que desenvolvem uma imagem negativa do seu corpo, representam risco elevado por causa das subsequentes desordens alimentares. As adolescentes do sexo feminino que têm excesso de peso relataram experiências de estigmatização tais como chamarem-lhes nomes ou dizerem-lhes piadas ofensivas, assim como, por menos intencionais que sejam, comentários potencialmente dolorosos pelos colegas, membros da família, empregados e até estranhos.

As crianças e os adolescentes com excesso de peso reportam suposições negativas a seu respeito por parte de outros, incluindo serem inactivos ou preguiçosos, serem mais fortes ou mais resistentes, não terem sentimentos ou serem porcos.

Apneia do sono:

A apneia do sono, paragem da respiração durante o sono, ocorre em cerca de 7% das crianças com obesidade. São comuns as deficiências no raciocínio entre as crianças obesas que sofrem de apneia do sono.

IMC

Cálculo de IMC

O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida do grau de obesidade uma pessoa. Através do cálculo de IMC é possível saber se alguém está acima ou abaixo dos parâmetros ideais de peso para sua estatura.

Como Calcular IMC

Calcular IMC requer a aplicação de uma fórmula que leva em conta seu peso e altura. Se você quer informações mais detalhadas sobre o cálculo, consulte nossa página sobre o cálculo do IMC.
Com o resultado do cálculo de IMC, consulte abaixo a tabela da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade para saber como está seu índice:

Tabela IMC

Cálculo IMC Situação
Abaixo de 18,5 Você está abaixo do peso ideal
Entre 18,5 e 24,9 Parabéns — você está em seu peso normal!
Entre 25,0 e 29,9 Você está acima de seu peso (sobrepeso)
Entre 30,0 e 34,9 Obesidade grau I
Entre 35,0 e 39,9 Obesidade grau II
40,0 e acima Obesidade grau III

2010 - UM ANO DE MUITAS EXPECTATIVAS!!!

DURANTE ESSE NOVO ANO, ESPERO QUE MEUS QUERIDOS ALUNOS, TENHAM UMA NOVA VISÃO DE SEUS MUNDOS!!!
SERÃO 365 DIAS DE IDAS E VINDAS A ESCOLA. APROVEITE CADA DIA COM ENTUSIASMO E ENERGIA, FAÇAM A DIFERENÇA!
NÃO ESPEREM NADA DE NINGUÉM, VOCÊ SÃO OS ÚNICOS RESPONSÁVEIS PELA MUDANÇA E PELO SUCESSO DIÁRIO.
ABRAÇOS A TODOS...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

APRESENTAÇÕES DE G.R. E DANÇA (VIVA A ESCOLA)






ALUNAS 5ª A - G.R. ARCO





ALUNAS 6ª B - G.R. FITA






ALUNA JULIANA - 6ª B - G.R. FITA




quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PROGRAMA VIVA A ESCOLA


ALUNOS E ALUNAS DO PROGRAMA VIVA A ESCOLA "SEGUINDO O RITMO"
PERÍODO DA MANHÃ
DANÇA DE HIP HOP COM A MÚSICA LOW - T-PAIN



"O que você faz pode desaparecer.
O que você é permanece vivo porque transforma
os outros."

John C. Maxwell


terça-feira, 22 de setembro de 2009

PRIMAVERA!!



De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois...
Nessa vida passageira
Eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada
Isso é o que me faz dizer...
Que vejo flores em você!...
De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois...
Nessa vida passageira
Eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada
Isso é o que me faz dizer...
Que vejo flores em você! Que vejo flores em você! Que vejo flores em você! Que vejo flores em você!...


BEIJOS A TODOS QUE AMO!!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ATENÇÃO...LUTAS!!!

PARA OS ALUNOS QUE TIVER DIFICULDADES EM RELAÇÃO AO TRABALHO SOBRE LUTAS, NÃO FIQUEM PREOCUPADOS.

http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=79

CLICK NO TÍTULO OU NO LINK ACIMA.
POIS ELES IRÃO AJUDÁ-LOS À PESQUIZAR MAIS FÁCIL E RÁPIDO.

ABRAÇOS.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

DANÇA

NOS PRÓXIMOS DIAS, IREMOS TRABALHAR COM DANÇA. AQUI TEMOS ALGUNS MOMENTOS DO PROGRAMA VIVA A ESCOLA - DANÇA "SEGUINDO O RITMO" COM OS ALUNOS DO PERÍODO DA TARDE. VÃO PENSANDO EM QUAL MODALIDADE DE DANÇA VOCÊS GOSTARIAM DE APRENDER E APRESENTAR.


NOSSA PLATÉIA - PESSOAS FAMOSAS

OFICINA COM A ALUNA BEATRIZ DO BALLET TEATRO GUAÍRA

SPACATTO

CONVERSA COM OS ALUNOS

BARRA DE CHÃO DESENVOLVE A FLEXIBILIDADE E A FIRMEZA MUSCULAR

BARRA DE CHÃO

MENINOS AQUECENDO NA "BARRA"

MENINAS AQUECENDO NA "BARRA"

ALONGAMENTO DOS BRAÇOS
GESTUAL

PORT DE BRAS

PORT DE BRAS

ALUNOS DE DANÇA

Usuários online usuários online